O Dia Mundial da Segurança do Paciente, celebrado em 17 de setembro, reforça o compromisso com práticas e estruturas que assegurem o cuidado responsável. Entre elas, estão os ensaios técnicos obrigatórios que antecedem a chegada de um dispositivo médico ao ambiente hospitalar.
Um exemplo essencial são os ensaios de compatibilidade eletromagnética (EMC) — testes exigidos por lei como parte do processo de certificação compulsória INMETRO e registro na ANVISA.
Esses ensaios verificam dois aspectos:
• Emissão eletromagnética: garante que o dispositivo não cause interferência em outros aparelhos.
• Imunidade eletromagnética: assegura que o dispositivo continue funcionando corretamente mesmo exposto a interferências externas.
O objetivo é simples e crucial: evitar falhas técnicas que possam comprometer diagnósticos, terapias ou a segurança do paciente em ambientes onde diversos equipamentos operam simultaneamente.
Esses testes são realizados em laboratórios acreditados, utilizando estruturas como câmaras anecóicas e simuladores de campo, com base em normas específicas para cada tipo de produto.
Segurança começa muito antes do uso clínico
Cada etapa — do projeto à fabricação, da validação aos ensaios — reflete uma cadeia de responsabilidade técnica com impacto direto na experiência e segurança do paciente.
Neste 17 de setembro, reforçamos a importância de processos regulatórios sérios, comprometidos com o bem-estar de quem importa: os profissionais e os pacientes.
Cuidado responsável é aquele que começa antes mesmo de chegar ao centro cirúrgico.
A segurança do paciente é construída por todos que atuam no setor da saúde — da indústria ao ambiente assistencial.
Fabricantes, distribuidores, equipes técnicas e clínicas compartilham a responsabilidade de entregar soluções que respeitam a vida, a integridade e o cuidado. Não se trata apenas de cumprir normas, mas de atuar com compromisso, consistência e respeito.